sábado, 24 de março de 2018

Projetos: Quadrinhos, Pedro II, Lenarian

Quadrinhos:


  • Pesquisador nazista percorre o interior da Ucrânia em busca de um herói mítico: Ingvar um herói pagão em meio à cristianização da Rússia. 

Livro sobre D. Pedro II

  • Ler livro do Marcelinho e falar do amor por D. Pedro II do Rio de Janeiro ao Caraça. Vitral (Caraça), Palácio Petrópolis, Escola Juiz de Fora.

domingo, 17 de agosto de 2014

Melhores Podcasts de RPG

Caríssimos RPGistas,

Tudo bem? Espero que a semana tenha sido de 20 no dado em qualquer situação de perigo ou sedução.

Hoje vamos falar de podcasts. Você conhece esse tipo de mídia? Graças a Deus eu fui apresentado a esta mídia exatamente com meu grupo de D&D. Estava tão envolvido com a aventura que quando mencionaram o "Nerdcast" eu entendi "Nerdquest". Fui procurar no google e, obviamente, nada encontrei. Depois de algum tempo corrigi o erro e embarquei no fascinante mundo dos podcasts.

Nerdcast, Telhacast, Na PorteiraCast, Rapaduracast e muitos outros programas agora fazem parte de minha rotina. Seja preso no trânsito, caminhando pelas ruas de Juiz de Fora ou deitado e de olhos fechados eu posso aprender um pouco mais sobre os assuntos que gosto.

No caso de hoje abordaremos os casts cujo assunto foram RPG:

Clique aqui para fazer o download

Esse foi o primeiro Cast sobre RPG que eu ouvi em minha vida. Jovem Nerd e Azaghal abordaram as regras de D&D e sua fluência com o jogo. Não faltaram pérolas de algumas partidas e regras absurdas: como matar um dragão por acupuntura. 



Ainda com o NERDCAST adentramos na difícil função de gerenciar a partida e conduzir os jogadores por universos medievais, mágicos e futuristas. Muitos querem jogar mas poucos tem o dom para ser O Mestre. Nesse Cast teremos dicas de como ser um bom mestre, situações inusitadas que colocam o mestre em enrascadas e muito mais.


Este foi o MELHOR CAST DE TODOS OS TEMPOS. Trata-se simplesmente de uma aventura narrada e gravada com todos os efeitos sonoros possíveis. É possível embarcar no universo mágico de D&D na companhia de Alottoni como O mestreCarlos Voltor como o Paladino (bárbaro)JP (Bardo Humano de aparência 99)Eduardo Spohr (Paladino Renegado)Tucano (Elfo, druida e bêbado) e Azaghal, o anão

quarta-feira, 29 de fevereiro de 2012

Horário tarde

Tarde
primeira aula 1 hora
segunda aula 1:50
Terceira aula: 2:40
quarta aula: 3:50
quinta aula: 4:40

quarta-feira, 8 de fevereiro de 2012

A história de Fingolfin


Saudações, nobres sobreviventes da Tormenta! Encontro com vocês na virada da maré e venho-lhes trazer a história de um de meus personagens favoritos em todo o Silmarillion: o valoroso Fingolfin, senhor dos Noldor. Para aqueles de vós que não sabem, Fingolfin é um elfo, meio-irmão por parte de pai do famigerado criador das Silmarilli, Fëanor.

Fingolfin e Fëanor começaram a ter problemas quando ainda residiam em Valinor, graças a disseminação de discórdia causada por Morgoth, o caído. Morgoth espalhou boatos de que Fingolfin pretendia usupar o trono de seu pai, Finwë, até então o rei de todos os elfos e, consequentemente o direito ao trono de seu meio-irmão mais velho, Fëanor. Também plantou rumores de que Fëanor pretendia expulsar Fingolfin e seu irmão Finarfin da cidade de Tírion, a bela residência dos elfos em Valinor.

Obviamente, isso gerou atrito entre os irmãos, e Fëanor, que não primava pela calma e compreensão e era mais facilmente atingido pelos boatos de Morgoth, ameaçou Fingolfin com sua espada, ação pela qual foi isolado por doze anos de Tírion, indo morar com seus filhos e o pai Finwë na fortaleza de Formenos. Dessa forma Fingolfin passou a ser o rei de Tírion e senhor supremo dos Noldor até que Morgoth infectou as árvores de Valinor e roubou as Silmarilli. Zangado, Fëanor incitou a todos com seu espírito de vingança que o seguissem para a Terra-Média, e assim se deu a Fuga dos Noldor, que viraram suas costas para Aman e dessa forma foram amaldiçoados.

Em certo ponto do caminho, Fëanor traiu Fingolfin queimando os barcos que prometera enviar novamente para que seus irmãos pudessem prosseguir a viagem pelo mar. Fëanor abandonou Fingolfin com seu povo para morrerem em Araman, ou voltarem humilhados para Valinor. Uma grande cólera abateu-se sobre ele, e então liderou, juntamente com os seus filhos e os filhos de Finarfin, seu povo através do Helcaraxë chegando afinal à Beleriand, onde se tornou Rei Supremo dos Noldor e governou em Hithlum, morando às margens da Lagoa Mithrim. São controversas as informações sobre quanto tempo Fingolfin demorou para atravessar do Helcaraxë para a Terra-Média. Porém é dito que quando chegou e desfraldou seus estandartes, o Sol nasceu pela primeira vez.

No entanto, Morgoth também havia se refugiado em Beleriand, e continuou a disseminar a discórdia, a guerra e a dor para seus próprios própositos. Invejoso e covarde, o senhor de Angband quase nunca deixava sua fortaleza. Contra ele os povos de Beleriand lutaram, e foi na quarta grande batalha chamada Dagor Bragollach (Batalha das Chamas Repentinas), no cerco a Angband, que Fingolfin encontrou o seu destino.

Nessa dolorosa batalha, Morgoth soltou rios de chamas sobre seus inimigos destruindo Ard-Galen e derrotando grande parte dos Noldor. Vendo seu povo passar por tamanha provação e sentindo as esperanças se perderem, Fingolfin encheu-se de ira por seu inimigo e em um ato de desespero cavalgou sozinho até os portões de Angband. Tal era sua coragem e sua presença que, chegando lá, foi confundido com o próprio Vala Oromë (um grande deus Valar caçador que sempre cavalgava por Valinor exterminando as criaturas de Melkor), e então o exército de Morgoth que se encontrava na entrada da fortaleza fugiu se escondendo com medo do "Deus".

Assim, Fingolfin Nolofinwë desafiou o próprio Morgoth a uma luta de homem a homem, o chamando de covarde e senhor de escravos aos pés das Thangorodrim, já crendo numa inevitável derrota do povo élfico. Vagarosamente, Morgoth atendeu o chamado de Fingolfin. Foi a última vez que o senhor de Angband atravessou as portas de seu reduto, pois de fato era o único dos Valar que conhecia o medo, e não aceitou o desafio de bom grado.

Conta-se que seus passos soavam como trovões no seio da terra, e ele chegou trajando uma armadura negra, postando-se como uma torre na frente do rei dos Noldor. Diz-se, no entanto, que Fingolfin refulgia como uma estrela no meio das sombras com sua armadura prateada e seu escudo azul engastado com cristais, e este ergueu sua espada Ringil, que brilhava como gelo. Morgoth, por sua vez, ergueu Grond, o Martelo do Mundo Subterrâneo, e a cada vez que tentava golpear Fingolfin e este desviava, abria uma fenda na terra de onde jorravam fumaça e fogo.

Sete vezes Fingolfin golpeou Morgoth. Sete vezes o Senhor do Escuro gritou em agonia, o que fez com que seus exércitos ficassem prostrados ao chão.

Mas, por fim o rei se cansou, e então Morgoth o empurrou para baixo com o escudo. Três vezes o elfo foi esmagado até se ajoelhar, mas três vezes se levantou com seu escudo quebrado e seu elmo partido. No entanto, a terra ao seu redor estava toda esburacada, e ele tropeçou para trás e caiu aos pés de Morgoth. Assim, o terrível Senhor de Angband colocou seu pé esquerdo sobre o pescoço de Fingolfin, e fez sobre ele uma enorme pressão. Mas em um golpe final e desesperado, o Rei dos Noldor fincou sua espada no calcanhar de Morgoth, e o sangue negro jorrou enchendo os buracos feitos por Grond. O rei dos elfos deixou um deus, um valar, coxo por toda eternidade.

Morgoth ia jogar o corpo de Fingolfin para os lobos, mas este foi salvo por Thorondor, a águia gigante, que feriu Morgoth no rosto (NA CARA!!!!!!). Thorondor então levou Fingolfin a seu filho, Turgon, que enterrou-o ao norte de Gondolin.

"Assim morreu Fingolfin, Rei Supremo dos noldor, o mais altivo e destemido dos Reis élficos de outrora. Os orcs não se vangloriaram desse duelo junto aos portões. Nem os elfos cantam esse feito, pois é por demais profunda sua dor". - O Silmarillion

segunda-feira, 6 de fevereiro de 2012

Citações da obra de Tolkien

“... tanto para o menor como para o maior há coisas que só podem ser realizadas uma vez, e neste feito seu coração repousará ...”
Fëanor no monte Ezellohar

“... não amo a espada brilhante por sua agudeza, nem a flecha por sua rapidez, nem o guerreiro por sua glória. Só amo aquilo que eles defendem ...”Faramir em Ithilien


"Aquilo que nós mesmos escolhemos é muito pouco: a vida e as circunstâncias fazem quase tudo."
"Este é um mundo caído, e não há consonância entre os nossos corpos, as nossas mentes e as nossas almas."
J. R. R. Tolkien

- O que teme, senhora? -
"Uma gaiola – disse ela. – Ficar atrás das grades, até que o hábito e a velhice as aceitem e todas as oportunidades de realizar grandes feitos estejam além da lembrança e desejo.”(TOLKIEN, 2003: p.829)
"Não renegamos nenhuma amizade respondeu Olwë - Mas a um amigo pode caber o papel de censurar a loucura do companheiro"

Capítulo IX - Da Fulga dos Noldor

"É que da bem-aventurança e da alegria da na vida há pouco a ser dito enquanto duram; assim como as obras belas e maravilhosas, enquanto perduram para que os olhos as contempleem, são registros de si mesmas, e somente quando correm perigo ou são destruídas é que se transformam em poesia."
Dos Sindar - Silmarillion, pág. 110. Ed. Martin Fontes 1ª Edição.
“... eu não conheço a metade de vocês como deveria, mas gosto de menos da metade de vocês a metade do que vocês merecem ...”
Bilbo comemorando 111 anos
"Outros males existem que poderão vir; pois o próprio Sauron é apenas um servidor ou emissário. Todavia não é nossa função controlar todas as marés do mundo, mas sim fazer o que pudermos para socorrer os tempos em que estamos inseridos, erradicando o mal dos campos que conhecemos, para que aqueles que viverem depois tenham terra limpa para cultivar. Que tempo encontrarão não é nossa função determinar."
Gandalf, O Retorno do Rei. pág 148

segunda-feira, 15 de novembro de 2010

Steampunk e literatura

Peço uns minutinhos de vossa atenção para explicar o novo hype da Ficção Especulativa brasileira. Se você estava se esforçando para ser o novo China Mieville, dançou. Joga fora o conto. Ser weird é coisa do passado. A onda agora é… ser um steamer.
É, eu sei, para variar estamos embarcando na onda 25 anos depois. Mas antes tarde do que nunca, right?
Steampunk é um estilo dentro da Ficção Especulativa em que se reproduz uma Era Vitoriana ucrônica, com avanços tecnológicos baseados no vapor. E vejam bem. A ênfase não é exatamente no Vapor – ou um conto sobre a minha chaleira seria steampunk – mas principalmente no ambiente que envolvia a Londres da segunda metade do século XIX.
Agora, qual o interesse em reviver essa época da história britânica?(Sim, bonitinho, Era Vitoriana foi só nos domínios ingleses…)


A Era Vitoriana compreendeu os anos do longo reinado da rainha Vitória, que governou o Reino Unido entre 1837 e 1901. Até hoje, desperta saudades nos britânicos por ter sido um período de prosperidade – para uma camada populacional bem definida, uma classe média urbana e mercantil que ascendia socialmente – e de grande pujança para o Império Britânico, sobre o qual o Sol nunca se punha. (Ok, a frase original é sobre o Império Espanhol do século XVI, mas está valendo aqui também).
Literariamente, tínhamos dos cínicos cronistas do mundo enfumaçado como Dickens aos românticos crônicos como Tennyson. De um lado, a dura vida cotidiana de órfãos, do outro, a Idade Média adoçada, fundada por Walter Scott, uma época fundadora onde teria nascido o sentimento da nação no meio de justas, torneios e belas donzelas amorosas. E claro, a literatura aventurosa, como a de Robert Louis Stevenson, de piratas e tesouros, ou de H. R. Haggard e Rudyard Kipling, em que as estranhas terras dos domínios britânicos serviam de palco para a aventura de um grande herói.

Porque essa foi também a época das grandes explorações geográficas e dos aventureiros. A Oceania, a África, a Ásia e a América – abaixo do Rio Grande, pelo menos – eram os quintais dos corajosos britânicos, impelidos pelo ímpeto da necessidade de se conhecer o Mundo como um Todo, eliminando as incomodas ‘terras incognitas‘ que ainda apareciam nos mapas. A Sociedade Real de Geografia divulgava alvoroçada os descobrimentos e as novidades em seus boletins, ricamente ilustrados com gravuras de lugares exóticos e mapas o mais precisos que fosse possível. Florestas eram desbravadas, nascentes foram encontradas, tribos foram pacificadas (algumas nem tanto). Souvenirs eram trazidos: cocares, flechas, potes, pigmeus e cabeças tatuadas de maoris.
(Sério. Até uns anos atrás, o Museu da Quinta da Boa Vista tinha duas em exibição. Não estavam mais expostas na última vez que eu fui lá, mas fuçando na internet descobri que o governo da Nova Zelândia vem pedindo desde 2003 aos museus do mundo o repatriamento dessas lembranças macabras. Alguns atenderam, a França não quis abrir precedentes e a cabeça da foto estava em exibição na Bélgica em 2008)

A ciência floresceu. Darwin escrevia sobre bicos de passarinhos ‘galapaguenses’. Faraday quebrava a cabeça tentando entender o magnetismo. E um tal de Charles Babbage começou a pensar em como seria uma máquina que pensasse.
Obviamente, nem tudo eram flores. Havia miséria – a emigração massiva de irlandeses para os Estados Unidos começou por essa época, guerras e conflitos armados grassavam nos domínios. Londres era uma cidade suja e perigosa. Afinal, Jack The Ripper é tão fruto dessa época quando o Dr. Livingstone.
Ok, Igor, valeu pela aula gratuita, mas… e daí?
Vocês prestaram atenção ao que eu disse lá em cima? Steampunk NÃO é sobre vapor. Assim como o cyberpunk não é sobre tecnologia. Ambos são sobre a atitude de uma época.
O século XIX é uma época vista com nostalgia, a quintessência do que a classe média urbana quer dizer quando fala em ‘bons velhos tempos’. Tem fascinado as gerações posteriores que escrevem e sonham com uma época em que um homem – ou uma mulher – valia pelo que realmente era e que valores eram respeitados. Aquela falsa sensação de ‘tudo era perfeito’ que o tempo consegue deixar no senso comum. Logo, o século XX é repleto de referências ao XIX – e muitas já com o toque da tecnologia a vapor que iria caracterizar o steampunk.
O cyberpunk é de certa forma o pai do steam, pelo menos no nome.
Este último, apesar de ter surgido esporadicamente desde a década de 1960, com algumas obras marcantes na década de 1980 (como Os portais de Anubis de Tim Powers), só se consolidou como gênero na obra de Bruce Sterling e William Gibson, The Difference Engine, de 1990. O termo apareceu anteriormente numa carta assinada por K.W. Jeter no prozine Locus em 1987, antecedendo em 3 anos o livro dos dois. O romancista referia-se a um trabalho de sua autoria, de 1979, só que o termo pegou. Porém, até os dois mais famosos pais do cyberpunk adotarem o gênero, o rótulo era usado de forma mais depreciativa. O termo vai aparecer em um título em 1995, com a Steampunk Trilogy de Paul Di Filipo.
A partir daí, o gênero se mostrou ser um campo para escritores inventivos poderem criar máquinas fantásticas e recriar o espírito vitoriano, aventuresco e cortês. Mesmo em obras com tons mais sombrios, os brios cavalheirescos surgem como uma luz na escuridão. O escopo geográfico ampliou-se, passou-se da Inglaterra e seus domínios para o resto desse mundo… e dos outros. Sim, ‘mundos’ a vapor foram concebidos e povoados, sempre mantendo um pezinho na sala de baile da Rainha Vitória.
Mas você provavelmente só ouviu falar de steampunk por culpa de um inglês barbudo que adora reclamar das adaptações de suas obras. Foi com a série A Liga dos Cavalheiros Extraordinários que o steampunk começou a chamar mais atenção. Ele e suas variações, como o dieselpunk de Captain Sky and the World of Tomorrow. O Vapor invadiu diversas vertentes. Desde o RPG Castelo Falkenstein (um favorito da casa) até o anime Steamboy.
E a gente com isso?
A gente realmente tinha pouco a ver com isso. Poucas obras do gênero foram traduzidas no Brasil – aliás, acho que só se você considerar o livro do Powers como steampunk. Talvez parte da trilogia de Phillip Pullmann. Nos quadrinhos, tivemos a Liga de Alan Moore. No RPG, Castelo Falkenstein. Nos cinemas, a coisa foi melhor: os blockbusters chegaram todos aqui – até mesmo As loucas aventuras de James West, infelizmente.
Agora, é de se admirar que um país que nos deu o Barão de Mauá, Augusto Zaluar, D. Pedro II, Santos Dummont… não tenha produzido obras a vapor suficientemente interessantes. Poxa, nosso imperador provavelmente foi o governante mais steampunk de sua época. Seu interesse por gadgets, ciências e novidades era/é notório.
Até esse ano, aconteceram algumas tateadas. Gerson Lodi-Ribeiro, Carlos Orsi Martinho e Octavio Aragão tangenciaram o gênero – os dois primeiros em contos, o último em seu romance, A mão que cria. Mas talvez a primeira obra consciente e declaradamente steampunk do Brasil sejam os quadrinhos de Expresso! de Alexandre Lancaster. O piloto da série foi publicado em um projeto online de curta duração, mas a saga continua, já que novas HQ’s estão previstas e um conto sobre o protagonista vai entrar na primeira coletânea nacional do gênero.

A Tarja Editorial convocou alguns autores – uns experientes, outros novatos – para escrever histórias no mundo do vapor. Dessas, eu li em primeira mão três. Se as demais seguirem a qualidade destas, o livro promete. O lançamento de Steampunk – Histórias de um passado extraordinário será na Fantasticon, dias 25 e 26 de julho.
Agora, é esperar para ver se continuamos na onda do vapor – ou se escolheremos um novo hype literário.
Ah, sim. Faltou falar do trabalho do Conselho Steampunk. Aqui, tratamos do aspecto da produção literária, mas o steampunk é uma tendência que transcende mídia e se torna um estilo de vida. As lojas do Conselho reúnem aficionados pela estética do vapor, que se vestem a caráter e tentam resgatar a essência – mesmo que romantizada – de um tempo que não volta mais.
Links
Steampunk na Wikipedia

Obras steampunk

Coletânea steampunk brasileira

Steamers brasileiros

terça-feira, 10 de novembro de 2009

Thwor esperou muitos anos para conquistar Khalifor. O problema não é só Khalifor, mas os reinos humanos que ficavam após as muralhas da última cidade-fortaleza do sul. O fato é que, para conquistar o Reinado, os exércitos combinados da Aliança Negra não seriam suficientes. É necessária a força econômica de um império.

A Aliança Negra, assim como o Reinado, é uma aliança política que reúne diversas raças e culturas sobre seu domínio. Com a conquista completa do continente sul tem-se a necessidade de organizar a divisa das terras entre os componentes dessa aliança política e a implantar uma nova ordem social nestes lugares. Sabemos, por exemplo, que a cidade de Lenórienn foi rebatizada como Rarnaakk e agora serve de capital para o reino dos hobgoblins na Aliança Negra. Se os hobgoblins possuem um reino é possível inferir que outras raças goblinóides tenham o mesmo privilégio.

Tornar estes reinos em potências econômicas capazes de sustentar uma invasão ao Reinado provavelmente tomou muito tempo aos líderes da Aliança Negra. Se é que conseguiram.

É de se notar também que Thwor provavelmente tem seus próprios problemas com a Tormenta, que também assola o continente sul, e que rebeliões de remanescentes e escravos devem ser comuns. Fato é que, para uma guerra dar certo, é preciso que tudo esteja em paz no seu território.

A ilha de Lenarian é um importante celeiro, além de um ponto estratégico para atravessar por mar para Arton. Manter esse ponto é vital para impedir que Khalifor tombe.

Tudo depende das ações dos heróis de Lenárian.